A Prefeitura de Montes Claros, através da Secretaria Municipal de Educação, promoveu nesta semana, a “Primeira Feira do Conhecimento e Tecnologia: Inovação Sustentável”. O evento foi realizado nas dependências da Nova Prefeitura e contou com a participação de diretores, supervisores, professores, demais servidores e dos estudantes dos anos finais do Sistema Municipal de Ensino.
Nos últimos anos, a Prefeitura tem investido em todos os setores da educação, na área urbana e na zona rural na mesma proporção para oferecer ainda mais um melhor aprendizado para os alunos com diversos projetos interdisciplinares. O objetivo é estimular a curiosidade e a criatividade dos estudantes por meio da pesquisa, problematização e da contextualização dos conteúdos ensinados em sala de aula.
Um exemplo de que não tem distinção no ensino entre área urbana e zona rural, as Escolas Municipais Mariana Santos (comunidade rural do Planalto Rural) e Artur Fagundes (comunidade rural de Marcela/distante cerca de 54 quilômetros de Montes Claros) ficaram com a primeira e segunda colocação, respectivamente, na feira. Ao menos 50 escolas se inscreveram para participar da feira do conhecimento e tecnologia. Do total, 16 escolas foram classificadas. A terceira colocação ficou com a Escola Rozenda Zane (bairro Planalto), na região norte da cidade.
Os alunos Ana Luíza Reis Aguiar, Alistair Barros Meira,João Pedro Rodrigues Ferreira, Kemmilly Luany Vitoriano Santos, Luana Emanuelly Oliveira, Maicon Gabriel Rodrigues Souza e Verônica Silva de Almeida, do 8º ano da Escola Municipal Mariana Santos, sob a orientação da professora e mestra em ecologia, Belquimá Silva Bezerra Ferreira, apresentaram o tema “Hidroponia – alface”. “A produção de alface hidropônica se baseia na não utilização do solo para o cultivo, mas no uso de uma estrutura específica, elevada e que conta basicamente com sol e água. Estas são, de maneira simplista, as características de um sistema hidropônico”, explicou a professora a professora Belquimá.
Diretora da Escola Municipal Mariana Santos, Sandra Márcia Soares destacou que foi de fundamental importância a realização do projeto interdisciplinar realizado pela Prefeitura. “A realização de projetos como esse é de grande relevância, uma vez que proporciona oportunidade para mostrar o potencial dos nossos alunos”, disse.
Representante da equipe que conseguiu a colocação em primeiro lugar na feira de tecnologia e inovação, Maycon Gabriel Rodrigues enfatizou que “foi muito interessante participar deste projeto. Esperamos influenciar positivamente no uso consciente da água, segurança alimentar, sustentabilidade e preservação do meio ambiente”, conta.
Com o tema ‘a obsolescência programada e suas consequências no meio ambiente’, Eliêde Santos Mota, professora e orientadora dos alunos da Escola Municipal Artur Fagundes, da comunidade de Marcela, destaca que a degradação ambiental é uma preocupação atual, exigindo ações educativas para o desenvolvimento sustentável. “A obsolescência programada surgiu com a globalização e o consumismo excessivo, reduzindo a vida útil dos produtos. O descarte de mercadorias pouco utilizadas leva ao aumento de resíduos sólidos e problemas ambientais”, enfatiza.
A diretora da Escola Municipal Artur Fagundes, Adriana Ferreira Silva, enalteceu a realização do projeto e enfatizou que a ação é uma grande iniciativa. “Imagine uma escola de Zona
Rural onde não tem coleta de lixo. O lixo ficava ao lado da escola queimando de maneira errada e animais pegavam plástico e papel que não era queimado e faziam sujeira nos arredores da escola. Com esse projeto e com a abertura da fossa, o lixo está sendo incinerado”, afirma.
Com esse objetivo, os alunos Bernardo Souza Santos e Mariana Pereira Leite, do 8º ano, apresentaram o projeto “obsolescência programada e suas consequências no meio ambiente” a partir de exemplo realizado dentro da própria escola na comunidade de Marcela. “Percebemos que os produtos da escola estavam gerando uma grande quantidade de lixo. E esse lixo estava sendo descartado no meio ambiente. Planejamos uma fossa de 70 centímetros de profundidade para não causar impacto ambiental nem no lençol freático nem a grama em volta da escola. O material que pode ser reciclável, a gente reutiliza e elabora produtos. Mas muitos produtos têm pouco tempo de uso e nesse sentido, a fossa de descarte serve para incineração dos produtos”, destacam os alunos.
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