Plano de convivência com a seca - Prefeito participa de workshop do governo estadual

O prefeito de Montes Claros, Humberto Souto, participou, na manhã desta quinta-feira, 9, de um workshop do "Plano de Convivência Com a Seca" que será implantado na região Norte de Minas e nos vales do Jequitinhonha e Mucuri. O evento foi realizado no auditório da 11ª Região Integrada de Segurança Pública (RISP) e contou com a participação do vice-governador do estado, Paulo Brant; coronel Evandro Geraldo Ferreira Borges, chefe do gabinete militar do governador e coordenador da Defesa Civil de Minas Gerais; além de deputados estaduais, prefeitos, secretários municipais e vereadores de diversas cidades da região.

O encontro é realizado anualmente, buscando unir esforços para mitigar os efeitos do período de estiagem no Norte de Minas, região especialmente atingida pelo problema. No ano passado, 205 municípios decretaram situação de emergência devido à seca.

Durante o evento, o prefeito Humberto Souto presenteou o vice-governador Paulo Brant com um livro contando a história de Montes Claros. “Esse evento é uma oportunidade para o vice-governador saber que a cada ano a situação da seca se agrava na nossa região. E, conhecendo nossa história, crie políticas públicas com austeridade para que nossa região aprenda a conviver com a seca, mas não se esquecendo de efetivar as ações aqui”, afirmou.

De acordo com Brant, o Norte de Minas e os vales do Jequitinhonha e Mucuri são abençoados, contudo, o problema da seca atinge uma grande parte da região. “Com inteligência e boa fé é possível encarar a seca, conviver com ela e superá-la. A questão da seca é um fenômeno recorrente em toda a região e é dever do Estado e do governo Federal apoiar os prefeitos nessa luta insana todos os anos, para saber lidar com seus efeitos mais imediatos e mais dramáticos”, destacou.

Durante o workshop, o coronel Evandro Borges destacou que o objetivo é incentivar a participação da população em tarefas que serão executadas nos municípios. “Iremos fomentar prevenção, preparação, mitigação, esforços e recuperação de desastre. E consideramos a seca como desastre, porque sabemos que, ao longo do ano, cabe ao poder público realizar ações para que a população conviva com esse problema. E precisamos mais do que nunca desenvolver um conceito de cidades resilientes. Precisamos encontrar soluções que realmente possibilitem a resiliência da população, com ações necessárias para que os reflexos não sejam tão significativos, como têm sido ao longo dos anos”, disse.