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Irmã Veerle será a quinta homenageada pelo programa Jardim para Borboletas

05/08/2019 - 11:57
ASCOM | Texto: Luís Carlos Gusmão | Fotos: Adão Fabiano Souto e Divulgação

O programa Jardim para Borboletas é uma parceria da Prefeitura de Montes Claros com o Ministério Público (MP), vinculada ao programa Para Além das Prisões, e tem a finalidade de embelezar a cidade e promover a cidadania, através da construção de jardins com esculturas de borboletas em homenagem a mulheres que contribuem ou contribuíram para a sociedae montes-clarense. A próxima homenageada será Joana Maria Juliana Wandekeybus, popularmente conhecida como Irmã Veerle, falecida recentemente. A inauguração da escultura de borboleta e do jardim será no dia 8 de agosto(quinta-feira), às 17 horas.

Irmã Veerle será a quinta mulher homenageada neste programa. O jardim em sua homenagem terá uma uma escultura gigante de borboleta feita de aço e sucata pelo artista Gu Ferreira com o apoio dos reeducandos do sistema presidiário de Montes Claros, e será instalado no cruzamento da avenida Deputado Esteves Rodrigues com a Sidney Chaves, nas proximidades do Condomínio das Castanheiras. O jardim será cuidado por uma pessoa em situação de rua. Já foram homenageadas a promotora Ana Heloísa Marcondes Silveira (Praça da Rodoviária), a enfermeira Antônia Colares, a popular "Tonha da Santa Casa" (Av. Deputado Esteves Rodrigues), a doméstica Maria da Conceição Silva, a “Maria de Custodinha” (Trevo da Sion), e a Dona Marina Fernândez (Praça da Rosa Mística).

Quem foi Irmã Veerle

Joana Maria Juliana Wandekeybus nasceu em 26 de novembro de 1937, na cidade de Esseen, Bélgica. Aos 21 anos ingressou na Congregação do Sagrado Coração de Maria. Após dois anos de noviciado, estudou enfermagem. Durante cinco anos trabalhou como enfermeira em um hospital da Bélgica. Em 9 de fevereiro de 1968, quando chegou ao Brasil, veio para Montes Claros trabalhar na Santa Casa, local de atuação até o ano passado, juntamente com as outras irmãs e os médicos pioneiros do corpo clínico, ensinando a profissão de enfermeira a jovens que desejavam trabalhar no hospital. Ao longo desses quase 44 anos de serviços prestados ao hospital sempre contou com o apoio de familiares e amigos da Bélgica e Holanda, que enviavam roupas e materiais médico-hospitalares para auxiliar o trabalho de cuidar dos doentes.