O Painel Permanente de Poesia Juca Silva Neto, localizado no interior da Biblioteca Pública de Montes Claros, no Centro Cultural Hermes de Paula, está exibindo, até o final desse mês, obras da poeta Andréia Ângela da Silva Mendes.
Natural de São Francisco, Andréia já completou 21 primaveras e se define como barranqueira, sertaneja, amante da vida e das inquietações que a poesia traz. Seu contato com a escrita começou muito cedo, quando, em casa, alfabetizada pelo pai, que só tem a quarta série, descobriu-se encantada ao esboçar as primeiras letras nos típicos cadernos de caligrafia.
Por um bom tempo desistira e deixara de lado esse amor infindável pelas palavras, mas no ano passado, vivendo momentos de angústia, dor e desgaste emocional, ouviu de uma amiga que deveria fazer tudo aquilo que mais gostava para preencher os vazios, quando se encontrasse perdida e cabisbaixa. Foi aí que retornou a todo vapor e arrancou cada sentimento de desespero de dentro do peito em forma de palavras e poesias, e esse lindo regresso resultou em um livro que será lançado em breve.
Há quem diga que ela é meiga, menina e delicada, mas foram justamente todas as metamorfoses que passou até hoje que a fizeram enxergar a vida com mais nitidez no exato momento em que decidiu se entregar e mergulhar na arte de escrever. ”Escrever não para se envaidecer, mas para se libertar” é o lema que permeia seus dias.
Telefone para contato: (38) 9 9972-4360 / Facebook: Andréia Ângela Mendes
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