Imagem de destaque Prefeitura de Montes Claros atua contra invasões

Prefeitura de Montes Claros atua contra invasões

03/09/2018 - 10:44
ASCOM | Direção: Mateus Maia | Texto: Luís Carlos Gusmão | Fotos: SEMMA

Uma equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura de Montes Claros, com apoio do Grupamento Tático Ambiental (GTA), realizou na manhã desta sexta-feira, 31, a desobstrução da rua Dr. Antônio Augusto Veloso, antiga rua 13, no bairro Morada do Sol, que dá acesso ao Parque Guimarães Rosa, além de fazer a reintegração de posse de várias invasões nas ruas Hélio Newton Pereira, Benjamin Cardoso Fonseca e Olímpio Guedes.


De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Paulo Ribeiro, as desocupações das áreas invadidas estão sendo realizadas em respeito ao patrimônio público.  “Nesta administração, atendendo determinação do prefeito Humberto Souto, começamos a tomar providências para evitar, principalmente, a construção de casas, comércios e prédios nas matas ciliares”, explicou Ribeiro, lembrando que, em 2006, eram cerca de 70 os ocupantes daquela área, número que pulou para mais de 100, atualmente.


Para o gerente de Normatização e Controle Ambiental da Prefeitura, Rodrigo Dhryell Santos, as invasões estão em uma Área de Preservação Permanente (APP), são ilegais e devem ser derrocadas. “Neste caso, a distância permitida pela legislação é de 30 metros do leito do rio Carrapato. Portanto, quem construir desrespeitando este limite está cometendo um crime ambiental e ainda poderá ter as benfeitorias demolidas”, alertou Dhryell Santos


REVITALIZAÇÃO - O Parque Municipal Guimarães Rosa tem mais de 40 hectares e margeia o Rio Carrapato. De acordo com a diretora de Meio Ambiente da Prefeitura, Anildes Lopes Evangelista, cerca de 18 hectares já foram invadidos. “Fizemos um levantamento topógrafico com o auxílio de um moderno drone, mapeando toda a área ocupada indevidamente do parque, e estamos dialogando primeiramente com os invasores e, posteriormente, ajuizando ações para que as áreas invadidas sejam desocupadas para iniciarmos o trabalho de revitalização e preservação daquele importante espaço público, para promover ações com a comunidade para a utilização consciente daquela área, com trilhas, caminhadas e preservação dos bens naturais”, explicou.