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Agricultores familiares fornecem produtos para a merenda da rede municipal

13/03/2019 - 14:34 | atualizado em 13/03/2019 - 14:34
ASCOM | Direção: Mateus Maia | Texto e Fotos: Daniel Moraes

A Prefeitura de Montes Claros realizou, na tarde desta terça-feira, 12, a sessão de abertura do chamamento público das associações de agricultores familiares que irão fornecer produtos alimentícios que irão compôr a merenda escolar das 113 unidades da rede municipal de Ensino.

Serão adquiridos, através do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), 39 tipos de alimentos, que deverão ser entregues, de forma parcelada, durante todo o ano de 2019. A estimativa é que os agricultores familiares participantes recebem, durante o ano, cerca de R$ 2,9 milhões de reais, no total.

As associações que apresentaram documentação para participar do chamamento público foram: Cooperativa dos Apicultores e Agricultores Familiares do Norte de Minas – COOPEMAPI; Associação do Assentamento Estrela do Norte; Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Taquaril e Adjacências; Associação Regional de Cooperação e Apoio à Agricultura Familiar – ARCA; Cooperativa dos Pequenos Produtores do Projeto Jaíba; Associação dos Agricultores Familiares e Assentados do Município de Montes Claros – AGRIFAM; Grupo Informal Quilombola de Monte Alto; Associação de Produtores de Hortigranjeiros da Região do Pentáurea – ASPROHPEN; Associação Comunitária do Riachinho; Associação de Agricultores Familiares Hortifrutigranjeiros de Montes Claros; e Associação dos Agricultores Unidos pela Agricultura Familiar – ASPRUNAF.

Virgílio Gomes Quirino é representante do Grupo Informal Quilombola de Monte Alto, a primeira comunidade quilombola reconhecida em Montes Claros. Segundo ele, a comunidade conta, hoje, com 27 famílias que são produtoras rurais e que estão se inscrevendo para participar do chamamento público. “Para o produtor rural, a vantagem é que a venda é direta para o município, sem atravessadores. Assim, temos um preço mais justo, e a venda garantida”, destaca.

Valteide Ferreira Coelho, representante da Associação do Assentamento Estrela do Norte, do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). O assentamento, que fica às margens da Estrada da Produção, conta hoje com 110 pessoas. Segundo ele, considera o chamamento do PNAE como uma “importante política pública que atende os pequenos produtores. É um valor estabelecido o ano todo, o que é de grande importância para quem vive da lavoura”.

Reinilson Pereira de Queiroz, da Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Taquaril e Adjacências, conta que a associação participa desde 2014 do chamamento público, o que tem trazido ótimos resultados para os moradores daquela região. “Melhorou 100% para quem está morando na roça”, concluiu.

Agora os documentos apresentados serão analisadas pela Prefeitura, para que seja feita a homologação das associações.