O Pró-Água, programa da Prefeitura de Montes Claros criado com o objetivo de mobilizar as comunidades rurais para ações de captação, distribuição e manutenção de água e combate ao desperdício, vem ganhando destaque e atraindo o olhar de outros municípios.
Em parceria com as associações rurais, o Pró-Água está sendo copiado por outras cidades, graças à sua eficiência, que resolveu um problema antigo das comunidades, que sempre sofreram com a falta de água.
Segundo o coordenador do Pró-Água, Marcone Nobre de Andrade, a Prefeitura de Montes Claros repassa os recursos para as associações, ficando as comunidades responsáveis por realizar os reparos necessários e garantir a distribuição de água e a economia da mesma. “Os técnicos da Prefeitura prestam suporte completo às associações, desde a elaboração do projeto até a utilização dos recursos disponibilizados para pagar a conta de energia elétrica das bombas dos poços artesianos, fazer a manutenção da rede etc. Cada associação pode atender de 12 a 99 famílias”, informou Andrade. Segundo ele, neste ano, a Prefeitura disponibilizou R$ 2,2 milhões para as 5.034 famílias cadastradas no Pró-Água, e cada família receberá R$ 36,64 por mês, pelo programa.
“O programa Pró-Água foi reformulado e ampliado na administração do prefeito Humberto Souto, que promoveu ainda mais a sua democratização. Hoje ele atende, com recursos oriundos do Tesouro Municipal, 78 associações, que representam mais de 5 mil famílias rurais, especialmente as de baixa renda”, esclareceu Osmani Barbosa, secretário municipal de Agricultura e Abastecimento. “Diversos prefeitos já nos pediram informações sobre este programa para o implantarem em seus municípios. Muitos, inclusive, já o implementaram, devido à sua eficácia”, concluiu.
Os programas Ecocrédito e Para Além das Prisões, da Prefeitura de Montes Claros, também se tornaram referência para vários municípios brasileiros.
Chamamento Público
Para 2022, a Prefeitura habilitará novamente todas as 78 associações que já participam do programa e abrirá oportunidades para novas associações pleitearem a parceria, desde que as comunidades rurais participantes sejam exclusivas de produtores rurais da Agricultura Familiar que produzam alimentos para subsistência e que não sejam de chacreamentos.
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