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40 anos do Centro Cultural - Homenagem ao músico Élcio Lucas é nesta terça-feira

21/05/2019 - 11:26
ASCOM | Direção: Mateus Maia | Texto: Hélder Maurício e Bruno Albernaz | Fotos: Silvana Mameluque

Nesta terça-feira, 21, será apresentado, no auditório Cândido Canela do Centro Cultural, às 20h30, o espetáculo "Vida Consagrada", em homenagem ao compositor, cantor, militante cultural e professor da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Élcio Lucas de Oliveira. A atração faz parte das comemorações pelos 40 anos do Centro Cultural Hermes de Paula. Na oportunidade, o homenageado terá várias de suas canções sendo interpretadas por artistas regionais, e por ele mesmo.

A cantora Marina Sena interpretará a música “Vida Consagrada”. “Saci de Serra” terá a interpretação de Alexandre Zuba. O professor, filósofo e humanista Sivaldo Ribeiro dos Santos trará a música “Pelos Caminhos de Minas”. “Estrela” será interpretada por Karen Nascimento. Deborah Rosa se definiu pela música "Blusa de Menina". Loi Damasceno executará "Depre". O evento terá entrada franca.

HOMENAGEADO - Nascido em Montes Claros no ano de 1957, Élcio Lucas se tornou um dos grandes expoentes da música mineira. Iniciou a carreira em 1976 quando, ainda jovem, participou de diversos festivais da canção popular pelo Brasil, obtendo alguns primeiros lugares.

Élcio Lucas ganhou projeção ao participar do grupo Raízes, de onde saíram grandes músicos da cidade. No grupo ele participou da gravação de dois discos. Após o trabalho com o Raízes, o cantor lançou três discos solos.

Mais que intérprete, Élcio Lucas é reconhecido também como um grande compositor. Suas criações já foram gravadas por nomes como Rogéria Holtz, Aline Mendonça e Fatel. Além da música, o artista se dedica às aulas de literatura na Unimontes, onde é professor, e à meditação, já que também é monge budista.

Quando perguntado sobre a importância do Centro Cultural para a cidade de Montes Claros, o cantor é taxativo ao falar que o local foi um marco para os artistas da cidade. “Eu vi o Centro Cultural nascer. Nós não tínhamos uma casa, mas a partir dali passamos a ter. Quero deixar registrado o mérito disso para a primeira administradora, Clarice Maciel, pois foi através dela que o Centro Cultural passou a ser um local de todas as expressões artísticas”, explica o compositor.