Filha de Joaquim Alves Sarmento e Afra Fróes Sarmento, Dulce Sarmento nasceu em Montes Claros em uma família de 12 irmãos, no dia 30 junho de 1903. Ela cresceu em um ambiente musical e artístico, em meio a saraus, poesias e cantigas.
Esse ambiente fez com que se apaixonasse pela música. Teve a sua iniciação musical com a própria mãe e com a irmã Maria da Liberdade Sarmento Licota, que tocava violão, flauta, piano e violino. Colaborou imensamente com a arte musical na cidade. Frequentemente participava, com seus familiares, de eventos festivos musicais da época, incluindo datas comemorativas da cidade, casamentos e outras cerimônias religiosas na Igreja da Matriz e na Catedral.
Compositora de admirável capacidade criativa, sempre abordava temas referentes à realidade do norte mineiro. “Alma Cabocla” e “Meu Sertão Mineiro” estão entre suas composições mais conhecidas. Compôs também o hino do Elos Clube de Montes Claros, entidade que foi implantada na cidade graças à forte atuação de Dulce. O Elos tem o objetivo de promover a defesa, a preservação e a expansão da língua portuguesa.
Como educadora, lecionou música, português e francês na Escola Normal, a primeira escola estadual de Montes Claros. Além desse educandário, atuou como servidora no Colégio Imaculada Conceição e no Colégio Marista São José.
Dulce Sarmento faleceu em 25 de setembro de 1972. Pela sua contribuição à cultura e ao ensino montes-clarense, foi homenageada com a inauguração de uma escola com seu próprio nome no bairro Santo Expedito, além de uma avenida que liga o centro à zona leste da cidade.
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