PSIU POÉTICO 2022 foi um sucesso, e tema do ano que vem já está definido

Após o encerramento da 36ª edição do Festival de Arte Contemporânea Psiu Poético, a coordenação do movimento anunciou o tema de 2023, que será “GENTE”. De acordo com o fundador e curador do festival, Aroldo Pereira, o objetivo será trazer de volta para o maior salão de poesia do Brasil o calor das pessoas, após dois anos de pandemia.

“O 36º Psiu Poético trouxe o tema 'Ciberpoemagia', que mostrou como tivemos que nos adaptar para viver no mundo virtual. Para o próximo ano, o tema 'GENTE' irá abordar a dificuldade das pessoas em voltar para o sistema presencial. As pessoas ficaram com problemas psicológicos em função da pandemia e o tema nos traz o sentido de nos tornarmos humanos”, explica Aroldo.

Aroldo Pereira ainda comemora o sucesso do 36º Psiu Poético, realizado entre os dias 4 e 12 de outubro. Com o apoio da Prefeitura de Montes Claros, o festival atraiu centenas de pessoas e reuniu poetas e escritores de todo o país em nove dias de atrações, espalhadas por diversos locais da cidade.

Uma das participantes do evento foi a professora Luciana Patrocínio, que recebeu, juntamente com os seus alunos da Escola Estadual Professor Plínio Ribeiro, o projeto Poesia Circular. “Eu me sinto orgulhosa de ter participado do evento, foi inesquecível. Foi um marco na história da nossa escola, pois os alunos se sentiram valorizados e repletos de poesia”, afirma.

Outra participante foi a jovem Luana Ferreira Antunes, de 16 anos. Apesar da pouca idade, Luana já tem um livro publicado, “Sonhos Escritos”. Para ela, a participação no festival foi de extrema importância. “Foi o primeiro evento de poesia e arte de que participei, depois do lançamento do meu livro. Me abriu muitas portas e acredito que muitos projetos virão”, destaca.

Para Aroldo Pereira, a retomada do evento de forma presencial possibilitou muitos reencontros. “A retomada trouxe a possibilidade do abraço, do afeto, do agradecimento junto à pessoa. Fizemos dois anos no virtual, foi diferente, alcançamos outros mundos. Mas a gente precisa tanto estar junto da nossa aldeia que esse presencial foi um bálsamo”, conclui.