Salão Nacional de Poesia fomenta a arte e a cultura na cidade

A Prefeitura de Montes Claros realizou na noite desta quinta-feira, 4, a solenidade oficial de abertura da 32ª edição do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético, no auditório Cândido Canela do Centro Cultural Hermes de Paula. Além de homenagens e leitura de poemas, a noite contou com um show da Banda Apoenah, da cidade de Itacarambi, que apresentou diversas músicas, inclusive a canção-tema do evento. O Psiu Poético segue com uma extensa programação até o dia 12 de outubro.

Um dos idealizadores do Psiu, o poeta Aroldo Pereira, frisou que, depois de três décadas, o projeto continua sendo de fundamental importância para a inserção de diversas artes em um mesmo objetivo. “Podemos definir esse projeto como uma grande troca de conhecimentos. Temos poetas de todo o sertão norte mineiro e de o todo estado de Minas Gerais, além de artistas de todo o território brasileiro. Temos poetas renomados nacionalmente, assim como poetas iniciantes, porque a principal proposta é o acesso à arte e à cultura”, disse.

Aroldo Pereira enfatizou ainda que o Psiu ultrapassa fronteiras do conhecimento e que sua resistência se deve à grandiosidade do projeto. “Temos em nossa cidade um grande festival de arte contemporânea, e esse projeto nos mostra a resistência que a poesia pode trazer. Se podemos chamar Montes Claros da cidade da arte e da cultura é porque temos muitos artistas e poetas. Mas ultrapassamos fronteiras e hoje temos poetas do país inteiro. Possibilitamos que a pessoa que sempre foi apaixonada por literatura, mas nunca teve a ousadia de participar, faça a interação e troque conhecimentos”, afirmou.   

Mané do Café, poeta da cidade de Embu das Artes/SP, há 24 anos participa do evento e sempre encontra mais motivação para voltar no ano seguinte. “Esse evento é uma riqueza cultural pouco encontrada no Brasil. Aqui é possível trocar informações e fomentar ainda mais nossas poesias. Com toda a dificuldade financeira e mesmo sem apoio da minha cidade eu faço questão de participar, por que o Psiu é minha vida”, conta.