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Prefeitura realiza seminário para melhorar os serviços de pré-natal e de parto

12/02/2019 - 08:41 | atualizado em 12/02/2019 - 08:41
ASCOM | Direção: Mateus Maia | Texto e Fotos: Rubens Santana

A Prefeitura de Montes Claros promoveu na tarde desta segunda-feira, 11, o primeiro Seminário Materno da Região Macronorte. O evento faz parte do projeto do Ministério da Saúde de "Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia" (ApiceON), e foi realizado no auditório das Faculdades Santo Agostinho. O seminário teve como parceiros a Superintendência Regional de Saúde, os hospitais Santa Casa e Universitário Clemente de Faria, Conselho Municipal de Saúde e Ministério Público de Minas Gerais. Participaram do seminário médicos, enfermeiros e gestores dos hospitais com maternidades.

Dulce Pimenta, secretária municipal de Saúde de Montes Claros, explicou que o seminário é de fundamental importância para que os três hospitais de Montes Claros aprimorem seus serviços. “Esse seminário é o ponto de partida para debatermos a perspectiva de potencializar e melhorar os serviços oferecidos por todos os atores, além de fortalecer o papel dos hospitais como agentes de cooperação na área obstétrica e neonatal”, disse.

Sonia Lievori, superintende do projeto no Ministério da Saúde, destaca que Montes Claros dá um passo importante por reunir todos os atores que prestam esse tipo de serviço na cidade. “Isso já mostra uma inovação na gestão que resultou nesse seminário. Sabemos das fragilidades que temos na região. Agora vamos fortalecer e implementar as boas práticas preconizadas de cuidado e atenção obstétrica e neonatal – baseadas em evidências científicas e nos direitos e nos princípios da humanização –, principalmente para quem mais precisa do Sistema Único de Saúde”, afirmou.

Edson Borges de Souza, médico obstetra e coordenador da residência médica em ginecologia e obstetrícia do Hospital Sofia Feldman de Belo Horizonte (referência em serviços humanizados de parto), destacou que o projeto é uma estratégia proposta pelo Ministério da Saúde para mudar o modelo de atenção ao parto no Brasil. "O atual modelo é reconhecido como um modelo de muitas intervenções, que já não têm evidência comprovada de benefício. O que estamos propondo é aumentar a segurança no parto, tanto para a mulher quanto para o bebê, e aumentar a satisfação da família", destacou.

Maurício Sérgio Souza, superintendente da Santa Casa de Montes Claros, afirmou que sua maternidade é responsável por realizar em média 500 partos por mês, e que participar do programa é uma forma de melhorar ainda mais os serviços oferecidos para a população. “A Santa Casa é a principal referência para partos de altíssimo risco. É uma das três maiores maternidades de Minas Gerais e foi eleita para participar do programa. Esse programa vai trazer uma qualidade muito grande para as pacientes. Vai humanizar ainda mais os partos, e teremos um ganho muito grande na qualidade e na segurança para pacientes e para os bebês”, reconheceu.