Uma demanda antiga da cidade foi retomada e Montes Claros pode receber um porto seco. A notícia foi publicada na edição desta sexta-feira, 3, do Jornal do Comércio. A reportagem destaca que o prefeito de Montes Claros, Guilherme Guimarães, já esteve em Brasília para tratar com membros do órgão de trâmites para o desenvolvimento da área alfandegada.
Na última semana, representantes da Prefeitura de Montes Claros se reuniram com representantes de entidades para debater a ideia. A notícia aponta que o fato de Montes Claros ter se tornado um polo farmacêutico nacional contribui para a implantação da estação aduaneira, já que a fabricação desses produtos exige de forma contínua a importação e exportação de itens.
A cidade possui localização estratégica e apresenta a expansão de outros segmentos fabris, como no caso da produção de cápsulas de café. Outra importância para o porto-seco seria o escoamento da produção de alimentos do projeto Jaíba, maior perímetro irrigado da América do Sul. O recinto aduaneiro seria responsável, portanto, por todas as importações e exportações do norte de Minas.
Atualmente, Minas Gerais possui dois portos secos, nas cidades de Uberaba, no Triângulo Mineiro, e Juiz de Fora, na Zona da Mata. Para o prefeito Guilherme Guimarães, o momento é favorável para intensificar as discussões sobre a implementação da unidade.
“Por enquanto, é um desejo, uma ideia. Agora, temos que verificar todas as condições econômicas, financeiras e legais para dar continuidade. Antes, não tínhamos tantos atores pensando nisso”, afirma.
O porto-seco é uma estação aduaneira que funciona como um terminal intermodal, localizado em áreas próximas a centros produtores de mercadorias para importação e exportação. Ele oferece serviços de armazenagem, movimentação e desembaraço aduaneiro para agilizar o comércio exterior, reduzindo custos, burocracia e o tráfego de mercadorias nas zonas portuárias primárias.
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