Foi realizada, entre os dias 7 e 11 de novembro, o quarto Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2022. Este último levantamento revelou um índice de 5,7%, ou seja, a cada 100 casas visitadas pelos agentes de endemias, 5 a 6 apresentaram criadouros do mosquito da dengue. Conforme parâmetros do Ministério da Saúde, o índice coloca Montes Claros em uma situação de alto risco para a transmissão de arboviroses.
Para o levantamento foram vistoriados 10.167 imóveis em todas as regiões da cidade. Chamam a atenção alguns bairros que apresentaram índices elevados de focos do mosquito, como nos casos do Alcides Rabelo I (33,3%), Maria Cândida (26,4%), Vila Luiza (23%), Residencial Minas Gerais (23%), Parque Sapucaia (22%), COHAB Santos Dumont (20%), Cristo Rei (19,5%) e Jaraguá I (18,9%).
A pesquisa realizada em novembro mostra uma alta, se comparada ao penúltimo levantamento, realizado em julho, que ficou em 2,6%. Os dados mostram a necessidade de uma participação maior da população no combate ao mosquito transmissor da zika, chikungunya e dengue.
Com a chegada do período chuvoso a Prefeitura de Montes Claros, através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), vem intensificando as ações nos bairros com maiores índices de presença do mosquito, para impedir a reprodução do Aedes. Equipes do CCZ têm feito visitas frequentes nas residências, para identificar possíveis focos.
É importante destacar que toda a população tem um papel fundamental nesta luta, uma vez que 97% dos focos do mosquito estão dentro das casas. Algumas das principais medidas de combate são:
- providenciar limpeza periódica e vedamento dos tambores e tanques;
- limpar semanalmente os ralos e usar tela de malha fina;
- destinar o lixo para coleta pública;
- escoar a água dos pratos de planta;
- limpar e drenar calhas, lajes e piscinas.
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